Sargento Valmir questiona falta de vacinação anti-rábica em Assis
Após a divulgação pela imprensa que Assis não fará a vacinação anti-rábica este ano, o vereador Sargento Valmir apresentou na última sessão um requerimento ao prefeito Ricardo, questionando e sugerindo a possibilidade do município adquirir e aplicar as doses da vacina ainda este ano em regime de urgência e qual seria o prazo.
Tendo em vista que a defesa imunológica dos animais tem validade de um ano, seria importante que os cães e gatos fossem vacinados, uma vez que é significativa a campanha de vacinação na linha de prevenção em saúde pública.
Embora a raiva esteja controlada nessas espécies, isso não isenta da vacinação anual que, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por conseqüência para a população humana. A partir dos três meses de idade, cães e gatos sem exceção, devem ser vacinados contra raiva todos os anos, incluindo lactantes, cadelas prenhes ou no cio, devendo ser renovadas a cada ano para manter o animal protegido e imunizado.
A preocupação do vereador Sargento Valmir com o fato se deu por conta de uma reportagem que veiculou na cidade dizendo que a campanha de vacinação anti-rábica programada para este mês de novembro está suspensa. O médico veterinário da Vigilância Epidemiológica de Assis, afirmou na entrevista que: “Como a imunização tem validade de um ano, seria importante que os cães e gatos fossem vacinados em clinicas particulares”. E complementou o veterinário: “Infelizmente não recebemos as doses e este ano não há expectativa de que a campanha de vacinação seja realizada”.
Apesar do estado de São Paulo não ser considerado prioritário para o recebimento das doses contra raiva, é extremamente importante uma campanha de vacinação na linha de prevenção em saúde pública. A raiva é uma zoonose, ou seja, doença transmissível ao homem e que pode levar a morte.
Transmitida por meio da saliva dos animais contaminados, a raiva é passada, principalmente, pela mordida dos animais doentes – sejam eles gatos ou cães. Nos cachorros e no homem, o vírus da doença pode permanecer encubado por até dois meses antes que os seus sintomas (também bastante similares) comecem a aparecer.