Satanista perde R$ 3 mil para falso bruxo e procura a Polícia Civil em Marília

 

Um balconista de Garça (35 km de Marília), integrante de uma seita satânica, procurou a Polícia Civil na manhã desta terça-feira, dia 6, relatando ter sido vítima de um golpe, perdendo R$ 3 mil em dinheiro, por um falso bruxo, que o teria convidado para participar da sociedade fraternal da qual supostamente fazia parte em Marília. O estelionatário teria mostrado um túmulo violado no cemitério da Saudade para a vítima e prometido entregar seu filho para sacrifício quando ele completasse sete anos.

O balconista de 50 anos procurou a Polícia Civil de Marília, revelando ter sido enganado por um estelionatário. Ele contou que fazia parte de uma seita satânica, conhecendo o criminoso na internet, que teria se apresentado como sendo delegado de uma suposta ordem de bruxos e presidente de uma irmandade. O desconhecido começou a pressioná-lo para entrar em sua sociedade fraternal, dizendo que procuraria a Polícia Federal para denunciá-lo como farsante.

A vítima entrou em contato pessoal com o suposto delegado da ordem de bruxos em sua residência, no Jardim América, pedindo para conhecer o templo, mas o estelionatário disse que o prédio havia sido destruído por evangélicos. O balconista passou então a pagar uma mensalidade para manutenção de um site, além de uma taxa de adesão, chegando ao valor total de R$ 3 mil em dinheiro.

O satanista também contou que o falso bruxo o levou até o cemitério da Saudade, onde teria mostrado um túmulo violado. Ele afirmou ter condições de levar os policiais até o local, para confirmar a veracidade das informações. Também contou que o estelionatário prometeu dar o seu filho em sacrifício para ritual satânico quando o garoto completasse sete anos de idade.

O crime apenas foi percebido quando o satanista pediu ao falso bruxo o número de registro de sua ordem, não obtendo êxito em sua solicitação. O balconista então decidiu procurar a Polícia Civil de Marília para denunciar o falso delegado da ordem de bruxos. O caso foi registrado como estelionato no Plantão da Central de Polícia Judiciária (CPJ) e será investigado. Fonte: Diário de Marília