Seminário da APAE-SP fala sobre Políticas Públicas

 

Palestra integra a Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes com Deficiência

 

O grupo Todos pelos Direitos da APAE São Paulo concluiu na sexta-feira, dia 4, o ciclo de encontros da “Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes com Deficiência”, ação promovida em parceria com o CONDECA, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente.

No seminário de encerramento no Anfiteatro da FEMA, Cleyton Borges, integrante do Núcleo de Políticas Públicas e Advocacy, falou sobre “Políticas Públicas: a arte de transformar sonhos coletivos em ações”. Em linhas gerais, a palestra trouxe reflexões do que são essas políticas, sua importância e como implementá-las.

“Fechamos um ciclo de encontros”, comenta Lilian Pinheiro da Cruz, assistente técnica da APAE São Paulo. “Foram 16 reuniões com atores da rede municipal ligados à Saúde, Educação, Assistência Social, Justiça e Segurança com objetivo de discutir e traçar estratégias para garantir os direitos da criança e adolescente com deficiência”.

A ideia condutora do projeto, explica, é justamente envolver diversos setores da sociedade no amparo dessa população. “Mobilizar implica em mostrar a esses profissionais a importância dos encontros para pensar em estratégias, trabalhos em conjunto”.

A Rede de Proteção envolveu 12 cidades, principalmente no interior paulista. A escolha dos municípios se pautou em dados populacionais do IBGE e a existência da APAE nas regiões. Assis esteve entre os polos em virtude de seu alto índice de violência.

“Temos o dever de reunir representantes para debater essa triste realidade e propor soluções”, ressalta a vereadora Professora Dedé. À convite dela, a Câmara Municipal se juntou à rede desde as primeiras reuniões. O vereador Valmir Dionizio, presidente casa legislativa, e o vice-prefeito Márcio Veterinário, representando o Poder Executivo, também estiveram no evento.

A Professora Dedé, que é vice-diretora da FEMA, destacou ainda o apoio da instituição ao projeto. “Os encontros intersetoriais foram feitos na fundação, que cedeu estrutura física. Como educadores, estamos fazendo nossa parte na melhoria social e cultural da sociedade”.

Com essa série de encontros ao longo de 2017, a “Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes com Deficiência” elaborou um fluxo de atendimento em casos de violência. “A sistematização ajuda na boa articulação da rede”, conta Lilian Pinheiro. “O fluxo é uma sugestão. É um pontapé inicial antes que as ações sejam colocadas em prática”.