Sindicato quer bancários como prioridade na vacinação contra COVID

A direção do Sindicato dos Bancários de Assis e Região encaminhou ofícios às prefeituras das cidades de sua base territorial pedindo a inclusão dos trabalhadores bancários como prioridade na vacinação contra a COVID-19.

Na semana passada, o movimento sindical bancário, por meio da Contraf-CUT, protocolou uma solicitação no Ministério da Saúde para que a categoria bancária seja incluída como prioridade no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus.

“O serviço bancário é considerado essencial em todos os decretos federais, estaduais ou municipais que impõem limites ao funcionamento de estabelecimentos e serviços e à circulação de pessoas na pandemia. Ou seja, os bancos continuam abertos e os bancários continuam atendendo clientes e usuários em geral, inclusive no pagamento de benefícios fundamentais para a sobrevivência da população, como Bolsa Família e o auxílio emergencial. Portanto, é essencial que os bancários, assim como todos os trabalhadores na linha de frente dos serviços essenciais, sejam considerados prioridade no Plano de Imunização contra a COVID, ao lado de profissionais da saúde, idosos, grupos de risco. É isso que estamos reivindicando junto ao governo federal e aos municípios da nossa base”, justificou Fábio Escobar, presidente do Sindicato dos Bancários de Assis.

Nos documentos encaminhados às prefeituras, os representantes dos bancários ainda solicitam que vigilantes e prestadores de serviços terceirizados, essenciais para o funcionamento das agências em toda a base territorial deste Sindicato, também sejam incluídos como prioridade na imunização.

Escobar explicou que o Sindicato dos Bancários também solicitou aos prefeitos da região a ratificação dos decretos municipais visando restringir a entrada de clientes nas agências. “Nossa solicitação é para salvar vidas. Entendemos que não existe a necessidade de todos os clientes entrarem nas agências. Por isso, estamos reivindicando que os decretos permitam o atendimento somente dos casos emergenciais, como o desbloqueio de cartão”, exemplificou Escobar. Fonte: Jornal da Segunda