Ventania volta a levantar nuvem de poeira e assusta moradores do centro-oeste paulista

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Moradores de várias cidades do centro-oeste paulista voltaram a se assustar na tarde deste domingo (3) com a ventania que levantou grandes nuvens de poeira que encobriram os céus da região.

Os casos aconteceram apenas dois dias após fenômeno semelhante derrubar um muro e matar um trabalhador em Tupã (SP). O homem, de 42 anos, estava em seu primeiro dia de trabalho após retornar das férias.

Neste domingo, uma equipe de reportagem da Tv Tem de Bauru se deparou com uma enorme nuvem de poeira em formação enquanto se deslocava em uma estrada da área rural da cidade.

Tempestade de areia em formação na região rural de Mineiros do Tietê — Foto: Fernando Savioli/TV TEM

Tempestade de areia em formação na região rural de Mineiros do Tietê — Foto: Fernando Savioli/TV TEM

Além de Mineiros do Tietê, moradores de outras cidades, como Borborema, Herculândia, Jaú, Lins, Pirajuí e Pongaí também enviaram à reportagem vídeos e fotos que registraram a ventania e a poeira que encobriu o céu e o horizonte.

Em Jaú, segundo o Corpo de Bombeiros, até as 17h, foram registrados 11 chamados por queda de árvores provocadas pelo vendaval. Em Borborema, duas árvores também caíram, uma delas na rodovia que liga a cidade a Itápolis.

Em Borborema, ventania provocou a queda de árvores — Foto: Arquivo pessoal/Sandra Maria da Silva

Em Borborema, ventania provocou a queda de árvores — Foto: Arquivo pessoal/Sandra Maria da Silva

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esse tipo de fenômeno ocorre devido a alguns fatores comuns ao período seco, como temperaturas elevadas e estiagem prolongada.

Essa combinação, segundo o Inmet, favorece a presença de muita poeira suspensa no ar e no solo. Além disso, a chegada da primavera trouxe as primeiras pancadas de chuva, formando nuvens carregadas.

Céu de Jaú ficou tomado pela nuvem de poeira; pelo menos 11 árvores caíram com a força dos ventos — Foto: Arquivo pessoal/Luiz Carlos de Oliveira

Céu de Jaú ficou tomado pela nuvem de poeira; pelo menos 11 árvores caíram com a força dos ventos — Foto: Arquivo pessoal/Luiz Carlos de Oliveira

Com a chuva, os ventos aceleram, formando uma corrente descendente ou uma frente de rajada que, ao encontrarem uma área mais quente, seca e com muita poeira, formam esse tipo de nuvem de poeira registrada pelos moradores.

Até o fim da tarde, não havia registro de feridos ou danos mais graves na região. Fonte G1

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